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Fernando Pessoa expôs-se heroicamente em tudo o que escreveu. Abriu o seu coração e mostrou mágoas e carências, angústias e frustrações, transitando entre o humor, o lirismo e o olhar racional, com finura e poder de observação. Apaixonou-se por algumas mulheres, sentiu a vertigem do sexo e interessou-se pelas perversões do erotismo e pelas manifestações do onanismo, da homossexualidade e da androginia.
Contrariamente ao que se podia crer, não era apenas um escritor de gabinete, isolado na sua torre de marfim, um desses artistas que se recolhem na sombra, rudes, taciturnos e rabugentos. Era amável e prestável (incentivou amigos menos experimentados nas lides literárias, ajudando-os a crescer), agradável e educado, atrevido e tímido, inteligente e profundo, audaz e corajoso, atormentado e divertido (mais do que muitos supõem), autodestrutivo (regado a álcool e a tabaco) e de trato afável, com finura e poder de observação.
Incapaz de se levar a sério e de falar demasiado de si próprio na presença dos amigos, andava sempre impecavelmente vestido, tinha plena confiança na sua criatividade, nas suas intuições e na sua genialidade.
Apesar de ter morrido novo — com 47 anos —, escreveu e trabalhou incansavelmente, viveu muitas vidas ao mesmo tempo. Cidadão comprometido com a sua época, intelectual e homem de acção, não tinha medo de se lançar na vida prática e de conceber projetos empresariais (embora por vezes sentisse mais prazer em imaginá-los do que em concretizá-los). Foi consequente com a sua vida e demonstrou sempre interesse pelos problemas do seu tempo e pelo que acontecia no mundo, participando na vida cultural e política de Portugal, provocando polémicas e envolvendo-se em escândalos, revelando coragem e convicção nas opiniões pessoais.
Esta é a primeira biografia de Fernando Pessoa escrita por um português em mais de setenta anos, desde Vida e Obra de Fernando Pessoa — História duma Geração, de João Gaspar Simões, publicada em 1950. Conciliando o rigor intelectual com a clareza de expressão, sem recorrer ao jargão dos estudos literários nem a uma linguagem supostamente especializada, O Super-Camões estabelece uma relação de simpatia com a vida de Fernando Pessoa e aproxima a sua obra de todos os leitores e leitoras. Um livro onde o prazer da escrita e o prazer da leitura encontram o seu denominador comum e ganham uma verdadeira cumplicidade.
Contrariamente ao que se podia crer, não era apenas um escritor de gabinete, isolado na sua torre de marfim, um desses artistas que se recolhem na sombra, rudes, taciturnos e rabugentos. Era amável e prestável (incentivou amigos menos experimentados nas lides literárias, ajudando-os a crescer), agradável e educado, atrevido e tímido, inteligente e profundo, audaz e corajoso, atormentado e divertido (mais do que muitos supõem), autodestrutivo (regado a álcool e a tabaco) e de trato afável, com finura e poder de observação.
Incapaz de se levar a sério e de falar demasiado de si próprio na presença dos amigos, andava sempre impecavelmente vestido, tinha plena confiança na sua criatividade, nas suas intuições e na sua genialidade.
Apesar de ter morrido novo — com 47 anos —, escreveu e trabalhou incansavelmente, viveu muitas vidas ao mesmo tempo. Cidadão comprometido com a sua época, intelectual e homem de acção, não tinha medo de se lançar na vida prática e de conceber projetos empresariais (embora por vezes sentisse mais prazer em imaginá-los do que em concretizá-los). Foi consequente com a sua vida e demonstrou sempre interesse pelos problemas do seu tempo e pelo que acontecia no mundo, participando na vida cultural e política de Portugal, provocando polémicas e envolvendo-se em escândalos, revelando coragem e convicção nas opiniões pessoais.
Esta é a primeira biografia de Fernando Pessoa escrita por um português em mais de setenta anos, desde Vida e Obra de Fernando Pessoa — História duma Geração, de João Gaspar Simões, publicada em 1950. Conciliando o rigor intelectual com a clareza de expressão, sem recorrer ao jargão dos estudos literários nem a uma linguagem supostamente especializada, O Super-Camões estabelece uma relação de simpatia com a vida de Fernando Pessoa e aproxima a sua obra de todos os leitores e leitoras. Um livro onde o prazer da escrita e o prazer da leitura encontram o seu denominador comum e ganham uma verdadeira cumplicidade.