Boris Pahor passou os últimos 14 meses da Segunda Guerra Mundial como prisioneiro e médico nos campos nazistas em Belsen, Harzungen, Dachau, e Natzweiler. Seus companheiros de prisão compreendia um verdadeiro microcosmo da Europa, italianos, franceses, russos, holandeses, poloneses, alemães. Vinte anos mais tarde, quando ele visita um acampamento nas montanhas de Vosges, que foi preservado como monumento histórico, as imagens de suas experiências voltam para ele: cadáveres sendo levados para os fornos; prisioneiros magros em tamancos de madeira e esfarrapados, uniformes listrados. Necrópole é um relato emocionante de Pahor e de suas tentativas de fornecer assistência médica aos presos em face da brutalidade do campos.