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As árvores não têm veludo. Semeá-las, no entanto, é assumir o equilíbrio da Terra, sob um tempo empedernido, e esperar por essa ou aquela raiz; esperar por um ou outro caule; por quaisquer folhas, flores e frutos, enfim; erguer floresta, bosque, alameda — mais nada. Quem o faz (quase sempre à procura da palavra, do homem, do abraço), tem nas mãos a própria história, a qual forja / funda / finda. A minha, por exemplo, nasceu baraúna / quixabeira / umbuzeiro (esse corpo que teima, essa alma nordestina). Mas, e a sua? Diego Pereira recorre à poesia e à prosa-poética a fim de assumir o compromisso do homem para com a humanidade, tendo como eixos temáticos a palavra, o homem e o abraço. O exercício do autor na escrita é claro: ele tem nas mãos a própria história e a semeia, como quem forja, funda e finda sonhos, na esperança de que o leitor também o faça. Para o Professor M. e Orlando Freire Junior (UNEB), "Com o domínio absoluto da metáfora, o poeta aponta uma linha mestra do trabalho do escritor (e do artista, em um plano geral) em sua busca pela criação de um universo autônomo, destacado da trivialidade da vida empírica. Mas há outros temas fulcrais, como o das relações humanas e familiares".