Cidade de Sol Liberto é uma narrativa escrita em um modo não habitual, ao menos no sentido de que os fragmentos se encontram, se dispersam e se unem. Não podemos ser quem somos sem as circunstâncias que nos acompanham ou nos surpreendem. Se busca amar, e se perde amor, e o campo nos atrai, nele tanta vida, e voltamos para a cidade, e logo em seguida recomeçamos como que uma partida fosse chegada. E se chega como partida. Qual Sol que se fez liberto? Em que lugar o leitor se encontra? A vida em remoinho, apertada entre falas, desejos, pequenas paixões e grandes sentimentos, divisões entre o campo e a cidade, pessoas que nos chamam, e quem nos abandona. Quem? Nós somos parte desse mundo, e somos todo ele ao mesmo tempo.