A Lógica Unicista que descreveu Belohlavek permitiu o início de uma nova etapa para a compreensão das realidades complexas.
Uma lógica é um modelo para estruturar a realidade formalmente, implicando, portanto, duas condições que são implícitas nas inferências a partir da definição de lógica.

1) Somente descrevem elementos que estão dentro da realidade. Quando não existem na realidade, se tratam de artifícios para evitar situações de incerteza. Um exemplo disto é a abordagem estatística da realidade. Outro exemplo são as falácias.
2) Para abordar a realidade é necessário ter em mente os modelos de reconhecimento da mesma. Se não conhecemos o modelo que corresponde ao da realidade, esta não é percebida ou é percebida de forma falaz.

Este desenvolvimento teve início em 1975/76 e durante os primeiros 15 anos operou sob o nome de "Lógica do Comportamento Humano", até que a partir do ano de 1990 estruturou-se como a "Lógica Unicista", que é a lógica que estrutura e permite explicar, entre outros, os fundamentos funcionais dos sistemas, sejam "vivos" ou não.
A lógica unicista como estrutura formal da lógica integradora é o que permite operar dentro de sistemas complexos a partir da compreensão da lógica que os regula. A lógica unicista formaliza o funcionamento dos conceitos que estruturam cada subsistema num sistema complexo que dá sentido à sua funcionalidade.
A Lógica Unicista é implícita na natureza e nos processos de pensamento natural. Permite validar diagnósticos e pronósticos sobre a realidade.