Romanceiro da Inconfidência

ebook

By Cecília Meireles

cover image of Romanceiro da Inconfidência

Sign up to save your library

With an OverDrive account, you can save your favorite libraries for at-a-glance information about availability. Find out more about OverDrive accounts.

   Not today

Find this title in Libby, the library reading app by OverDrive.

Download Libby on the App Store Download Libby on Google Play

Search for a digital library with this title

Title found at these libraries:

Library Name Distance
Loading...
Em Romanceiro da Inconfidência, Cecília associa a verdade histórica com tradições e lendas. Utilizando a técnica ibérica dos romances populares, atenta para os autos do processo, às cartas, aos testamentos, à pintura, às modinhas, às estátuas de profetas de Aleijadinho. A poeta recria com intensa beleza o cotidiano, os conflitos e os anseios daquele grupo de sonhadores. Os romances, reconstituindo a história, compõem o fio narrativo. Os cenários, situando os ambientes, marcam as mudanças de atmosfera e localizam os acontecimentos. As falas, por sua vez, representam uma intervenção de Cecília, que tece comentários e leva o leitor à reflexão sobre os fatos históricos. Esta edição comemorativa traz uma fortuna crítica (ensaios de diversos autores que falam sobre a obra) com textos de Alfredo Bosi, Miguel Sanches Neto, Hélio Pólvora, Paulo Rónai, Darcy Damasceno, Walmir Ayala, Maria da Glória Bordini e Flávio Loureiro Chaves, além de um caderno de fotos de Cecília Meireles em viagem pelas cidades históricas mineiras. Os poemas aqui reunidos – cada qual com vida própria – formam um longo e único poema, lírico e épico ao mesmo tempo em que conta a história de Tiradentes, o mártir da Inconfidência Mineira. Elaborado por meio de uma profunda pesquisa, a conspiração revolucionária de poetas é recriada com maestria pela imensa poeta Cecília Meireles. A mim, o que mais me doera, se eu fora o tal Tiradentes, era o sentir-me mordido por esse em quem pôs os dentes. Mal-empregado trabalho, na boca dos maldizentes! [...] (Romance XLVI ou do caixeiro Vicente)
Romanceiro da Inconfidência