«Escrito de forma simples e capaz de iluminar o leitor com momentos de grande emoção; uma pequena obra-prima.» John Galsworthy (Prémio Nobel de Literatura) Bambi é um pequeno veado nascido nos bosques do Norte da Eu­ropa. É ensinado pela mãe e pelos amigos que vai fazendo à medida que descobre o seu mundo, as maravilhas do bosque, da natureza, da amizade e da família. O clássico do austríaco Felix Salten foi escrito a pensar principalmen­te num público adulto após o termo da Primeira Guerra Mundial en­quanto defesa dos valores da vida e do respeito pelo Outro. Contudo o livro rapidamente ganhou leitores de todas as idades, precisamente porque os seus valores são universais. E acabou igualmente por se tor­nar talvez o primeiro romance ambientalista. O caçador que assombra o mundo de Bambi e dos seus amigos é a re­presentação do lado desumano da humanidade, o lado negro que não respeita os valores da vida, que se reserva o direito de decidir quem vive e quem morre pelos motivos mais arbitrários e incongruentes. Não admira, portanto, que fosse um dos livros que Adolf Hitler odiava de forma quase obsessiva. «Uma alegoria da Vida escrita com uma sensibi­lidade impressionante.» Boston Transcript «Um ódio pessoal [de Hitler] foi "Bambi" de Fe­lix Salten que aquele lera por acaso e que con­siderava uma defesa do povo judeu.» Ian Kershaw «Uma obra bela e graciosa.» The Saturday Review «Um romance excepcionamente encantador.» Times Literary Supplement «O primeiro romance ambientalista moderno.» Der Spiegel «Uma adorável história de animais escrita por um poeta cuja visão dos bosques e dos seus habitan­tes é inesquecível.» American Journal of Nursing «Um clássico incontornável que, apesar de na al­tura ter sido escrito para adultos, deveria ser lido pelas crianças de hoje pelos valores vitais que transmite.» L'Osservatore Romano «Uma obra de sempre.» Publishers Weekly Biografia do Autor: Felix Salten (1869-1945) foi um escritor austría­co nascido em Budapeste, então Império Austro­-Húngaro. A sua família mudou-se para Viena quando a ci­dade concedeu cidadania completa aos judeus. Salten abandonou os estudos aos dezasseis anos quando a sua família atravessou problemas finan­ceiros. Começou a trabalhar para uma segurado­ra, ao mesmo tempo que enviava contos e poe­mas para revistas literárias. Integrou o movimento literário conhecido como Jung Wien e teve tal sucesso que em pouco tem­po, e ainda menor de idade, conseguiu emprego a tempo inteiro como redactor e crítico de teatro. A sua produção literária tornou-se regular, publi­cando em média dois livros por ano nos mais di­versos géneros: conto, romance, poesia, literatura de viagens, ensaio, literatura erótica e peças tea­trais. Em 1902 casou com uma actriz com quem teve dois filhos. Escreveu também argumentos para filmes e libre­tos para óperas. Em 1927 sucedeu a Arthur Sch­nitzler como presidente do P.E.N. Club austríaco. A sua obra mais famosa, «Bambi, Uma Vida nos Bosques», foi originalmente publicada em 1923. O livro conheceu um tremendo sucesso edito­rial por toda a Europa e quando foi traduzido para língua inglesa vendeu, logo nos primeiros meses, mais de um milhão de exemplares. Pouco tempo depois, Salten vendeu os direitos cinema­tográficos da obra ao realizador americano Sid­ney Franklin por 1.000 dólares, direitos esses que foram mais tarde vendidos a Walt Disney, cujo filme de animação se tornou uma das obras-pri­mas do cinema. Nos anos 30, a vida de um judeu proeminente na Áustria começava a ser complicada e, quan­do, em 1936, Adolf Hitler, que tinha um ódio particular pelo livro «Bambi», mandou que se apreendessem e queimassem as obras de Salten, este mudou-se para Zurique, onde viveu até à data da sua morte. *** PEDRO...