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Vivemos tanto no tempero polpudo do populismo democrático que mal sabemos o que significa escolher em relação a optar.
Cumprimos todas as normas quanto possível e nos vemos mal. Sim, claro, perdemos a noção de criar meios diferentes, desviar das estruturas reificadas. Dar no pé do obvio vetusto e ululante da chantagem moral. Senão apertar este botão, veja o que vai fazer! Quem avisa, parece dizer: chantagista é.
Grosseiro, mandão autoritário, uma entidade dirigente, em nada diligente, a passear com uma turba de escravizados pelo deserto dizendo o que se deve fazer para ser feliz, significa que ninguém quer pensar, realizar escolhas. Por quê? Porque simplesmente e perigoso tomar decisão, ter dignidade, caráter, valor pessoal, da mesma forma que se concebe e realiza uma obra de arte, devemos, ao menos, entre tantas opções ter a possibilidade, o trampolim ético de realizar escolhas. Não o fazemos porque sabemos antecipadamente, que a moralidade tirou ou pode ter tirado, ou vai tirar a água da piscina.
O que sobrou foi esse buraco que se enche e se esvazia ao se encher de interesses, regras, normatividades, vantagens grupais, em feixes. Nada mais por isso que se diz tudo ser arte, tudo — uma coisa definida por estéticas finais aprovadas por um 'marketing', mercadando, catando respostas fiduciárias monetárias do que propriamente humanas em sentido restrito.