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O quase fim do mundo, romance futurista do angolano PEPETELA, inicia-se em Calpe, cidade fictícia em algum ponto da África, entre as regiões Central e Austral, onde um grupo de pessoas sobrevive a um evento apocalíptico de origem desconhecida. O médico Simba Ukolo, ao voltar para casa, após um dia de trabalho, presencia um clarão que ilumina todo o céu. Na sequência, toda a vida na terra é aniquilada, sobrando apenas as roupas das pessoas, algumas plantas e poucos animais. Aos poucos, Simba percebe que não está só e um grupo de sobreviventes, de origem e perfis diversos começa a se formar: Geny, senhora religiosa; Jude, adolescente; Janet, pesquisadora norte-americana; Dippenaar, aviador sul-africano; Riek, curandeiro etíope; Ísis, historiadora somali; Julius, mecânico; Kiboro, um ladrão; Nkunda, sobrinho de Simba, e um pescador, de nome desconhecido. Tudo parece funcionar normalmente, à primeira vista, mas mudanças ocorreram o que leva as personagens a reverem seus valores: há internet, mas não há novas notícias; os telefones têm linha, mas ninguém atende às chamadas; as televisões estão mudas; os bancos, restaurantes e comércio estão abertos, mas não há funcionários nem segurança. Em O quase fim do mundo, Pepetela apresenta uma história forte de luta pela sobrevivência, com destaque para o trabalho coletivo de um grupo diversificado de pessoas, sem esquecer as relações humanas e como elas se desenvolvem em momentos de crise e medo. A narrativa é cativante, com personagens complexas e a África como o lugar simbólico do renascer da humanidade.