O autor apresenta uma reflexão "respeitosa e provocante", nas dimensões teológica, eclesial e pastoral, sobre a condição do bispo emérito, dividida em três partes. Na primeira, aborda os fundamentos teológicos que dão respaldo para uma revisão da atual legislação canônica acerca do bispo idoso. Na segunda, propõe o repensamento do exercício do ministério episcopal, de modo que o bispo não seja obrigado a ter que necessariamente renunciar quando completa determinada idade. Propõe a necessidade de uma conversão pessoal do bispo, a descentralização do poder na Igreja, a participação da comunidade no processo de eleição do bispo, o governo colegiado, dar mais espaço aos cristãos leigos e leigas, revisão das estruturas eclesiais. Na terceira parte, apresenta sugestões para a revalorização do bispo emérito na Igreja Católica romana. Propõe cuidar da dimensão antropológica da própria vocação, despertar a comunidade para a acolhida do bispo emérito, valorizando a sabedoria e a experiência dele, e também a acolhida do bispo emérito por parte da Conferência Episcopal.