Historiografia, morte e imaginário

ebook Estudos sobre racionalidades e sensibilidades políticas

By Douglas Attila Marcelino

cover image of Historiografia, morte e imaginário

Sign up to save your library

With an OverDrive account, you can save your favorite libraries for at-a-glance information about availability. Find out more about OverDrive accounts.

   Not today

Find this title in Libby, the library reading app by OverDrive.

Download Libby on the App Store Download Libby on Google Play

Search for a digital library with this title

Title found at these libraries:

Library Name Distance
Loading...
A primeira parte deste livro analisa obras historiográficas que tratam do tema da morte aproximando-se de um enfoque no imaginário, nas formas de racionalidade e sensibilidades políticas. Obras como as de Jean-Pierre Vernant, François Hartog, Nicole Loraux, Jean-Claude Bonnet, Reinhart Koselleck, Fernando Catroga, Emmanuel Fureix e Jacques Julliard tornam-se relevantes para pensar a historiografia como forma de dar sentido ao passado uma vez que tematizarem condicionantes fundamentais da vida humana, relacionando a morte com uma análise do fenômeno do poder. Por meio desses estudos, é possível refletir não apenas sobre o sentido existencial que faz da historiografia parte do esforço de eternização inscrito na memória, mas também sobre suas fundamentações epistemológicas, que a tornam integrante de regimes de verdade marcados por critérios mais ou menos acentuados em termos de exigências de racionalidade discursiva. Estabelecendo um diálogo entre a historiografia e enfoques provenientes da antropologia, da filosofia política e da teoria literária, a segunda parte desde livro permite problematizar uma forma determinada de compreensão das relações entre os temas do poder, do imaginário e da representação histórica, conduzindo à interrogação que estrutura o livro: seria possível pensar a historiografia como condicionada pela relação entre uma "poética da ausência" (Catroga) e uma "poética do saber" (Rancière)?
Historiografia, morte e imaginário