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O Conselheiro Adalberto Martins de Sousa (1829-1890) deixou inédito um manuscrito de Memórias, muitas vezes diariamente consignadas, entre 1880, quando das comemorações do Centenário de Camões, e 1890, «anno horribilis» do Ultimatum britânico.Viúvo, banqueiro, homem de sociedade e de cultura, ele foi fiel partidário de Fontes Pereira de Melo. Retratado por Columbano, amigo de Rafael Bordalo Pinheiro e de Ramalho Ortigão, admirador de Eça de Queiroz e de Oliveira Martins, grande amador de teatro e «dilettante» do São Carlos, o Conselheiro Adalberto viveu (nas 150 datas aqui selecionadas) diversos acontecimentos políticos, económicos, literários, artísticos, teatrais, musicais e mundanos, que descreve e interpreta pessoalmente, neste panorama sociocultural assim estudado ludicamente, de um decénio de fundamental importância na vida nacional. No qual «se terá jogado o futuro, ao menos imediato, de Portugal por não ter o País podido então assumir o presente internacional, na mudança social e política do século»
José-Augusto França tratou (aliás inventou) o manuscrito que diz ter-lhe sido confiado pelos descendentes do Conselheiro, como especialista que é deste período da nossa História – ao qual, desde 1975, já consagrou seis «estudos de factos socioculturais».
José-Augusto França tratou (aliás inventou) o manuscrito que diz ter-lhe sido confiado pelos descendentes do Conselheiro, como especialista que é deste período da nossa História – ao qual, desde 1975, já consagrou seis «estudos de factos socioculturais».