O que dizem a medicina, neurobiologia, psicologia e filosofia.
Depois da devastação da II Guerra Mundial, a Europa viveu décadas de crescimento económico e as pessoas começaram a olhar para o futuro com esperança. Esse tempo glorioso acabou. Hoje, em termos estatísticos, temos mais do que os nossos pais tinham; mas falta-nos a confiança no dia de amanhã, e não acreditamos que os nossos filhos vão viver melhor do que nós.
Ulrich Schnabel, um premiadíssimo físico e jornalista alemão, começou à procura de uma resposta para essa crescente angústia. A partir de estudos e ensaios no campo da neurobiologia, da medicina, da psicologia e da filosofia, chegou à conclusão de que o nosso desespero radica no ego. Deixámos de olhar para fora de nós, desistimos de procurar um sentido para a nossa vida e contentámo-nos, na melhor das hipóteses, com um otimismo artificial.
Como antídoto para o desânimo, o autor recupera aqui o trabalho do psicoterapeuta Viktor E. Frankl (o sobrevivente de Auschwitz que escreveu O Homem em Busca de um Sentido) e dá-nos pistas para recuperarmos aquilo a que chama Confiança.
Mesmo que estejamos a viver condições adversas – e muitos de nós estarão –, podemos encontrar numa vida com sentido a força motriz que nos falta.
Com muitas histórias inspiradoras (ficamos a conhecer desde o astrofísico Stephen Hawking ao fotógrafo Sebastião Salgado), Confiança é uma obra no cruzamento da divulgação científica com a filosofia – onde não faltam recomendações práticas para incentivar uma vida com sentido.