A segunda parte da autobiografia dividida em três partes de Mocienne Petit Jackson começa com uma extensiva descrição do rapto de Mocienne e da sua vida nos Países Baixos. Subsequentemente, nós lemos como se tornou a vida de Mocienne com a sua família adotiva – com a qual ela e a sua prima Délivrance ficaram. Gradualmente, ela descobre que o seu verdadeiro pai é o Michael Jackson. Aos 15 anos, ela deixa a sua família adotiva e passa a viver num internato, durante 4 anos, até arranjar um sítio próprio para si. Nós seguimos o seu trajeto desde o final da sua adolescência até entrar na idade adulta – que não foi fácil. A Mocienne encontra um homem com quem tem um filho. Contudo, o compromisso não dura. Ficamos a saber que ela teve problemas com os Serviços de Proteção de Crianças, que foram seguidos de vários casos em tribunal. Inicialmente, os casos em tribunal estavam relacionados com a sua própria situação, mas, mais tarde, tornaram-se numa batalha pelo seu filho. A uma situação inaceitável seguiu-se outra situação inaceitável. Também ficamos a saber sobre os muitos eventos traumáticos da personagem principal, as suas depressões e as suas lutas constantes para processar a miséria ligada à sua vida bem como para a ultrapassar. A escritora claramente explica essas lutas através de flashbacks vívidos.