É um texto teatral sobre desejos e paixões relacionadas ao conhecimento de si e das escolhas.
Há algo de filme de mistério, de sombras com os personagens, tecidos esvoaçantes, sons estranhos que acompanham a trajetória dessa duplicidade intermédia interna ao texto e com o público.
Trata-se de uma percepção do período de transição em que se impõem dúvidas e pensamentos contraditórios.
A história por si mesma tem um fundamento poético, metáfora ou fantasia com esta busca de valores, de identidade, de gostos e vontades, e tudo o mais que pertence
às descobertas e tomadas de posição.
Teatro tem essa força e esse estranhamento que palpita na leitura e reage na ação dramática.
O personagem diz, quem ouve, participa, vê, percebe é o público.