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A crise económica que teve início em maio de 2007 revelou as fragilidades do panorama financeiro desregulado e os impasses do neoliberalismo. Quando a tempestade foi mais forte, os Estados intervieram. Ficaram-se, porém, pelos primeiros socorros, o resgate dos bancos e os planos de retoma, mas não atacaram as raízes da crise: a finança liberalizada, a mundialização desenfreada, a fuga para a frente produtivista e o aprofundamento das desigualdades. Os apóstolos do neoliberalismo imputaram a crise global à despesa pública excessiva, a um Estado social demasiado generoso e aos entraves à concorrência em mercados que nunca foram suficientemente liberalizados. E assim se cavou o fosso entre uma minoria próspera e privilegiada e uma maioria que se viu subitamente a braços com uma crise de austeridade. O primeiro Manifesto dos Economistas Aterrados deu o alerta em 2010: o aprofundamento das políticas neoliberais conduziu a recuos sem fim. Entretanto, instalou-se uma crise maior, que não para de produzir os seus efeitos. Por que razão há um novo manifesto quatro anos depois do primeiro? Que emergências e necessidades levaram os autores a retomar este assunto? Por um lado, a extrema gravidade da crise global, simultaneamente económica, social e ecológica; por outro lado, chegou o tempo de enveredar por novos caminhos para outra economia: neste novo manifesto, há 15 formas diferentes de os percorrer.