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Num tempo em que a eutanásia e a morte assistida estão na ordem do dia, o narrador anónimo deste romance ajuda pessoas a morrer. Mas não porque se encontrem doentes, simplesmente porque se sentem fartas da vida. Bastam-lhe dois ou três clientes por ano para sobreviver; mas nem sempre se torna fácil encontrá-los e, por isso, é preciso ler muito, viajar, saber de pintura, fazer pesquisa, seguir alguma pista. («As conversas fluirão mais facilmente se eu souber quais as bandas, pintores e escritores que preferem.») Foi assim, de resto, que descobriu a bela e tentadora Se-yeon, que partiu o coração aos dois irmãos que se apaixonaram por ela; e também Mimi, a artista que nunca permitia que a filmassem porque tinha medo de se ver a si mesma. E quem sabe se se tornará sua cliente a rapariga de Hong Kong que conheceu num museu, em Viena, e parecia fugir de um passado terrível? Tomando a paisagem urbana e o ritmo louco de Seul como espelho da vida contemporânea em todo o mundo – e combinando a tensão emocional de Kundera com a angústia existencial de Bret Easton Ellis – Tenho o Direito de Me Destruir, traduzido em mais de dez línguas, inscreve a moderna literatura sul-coreana na tradição internacional e institui Kim Young-ha como a voz mais importante da sua geração. Kim Young-ha nasceu em 1968 em Hwacheon, na Coreia do Sul. Licenciou-se em Gestão na Universidade de Yonsei, Seul, mas acabou por se dedicar à escrita dois anos depois de terminar o curso. Foi professor na Escola de Teatro da Universidade Nacional das Artes da Coreia e teve um programa de rádio sobre livros. Foi professor visitante da Universidade de Columbia, em Nova Iorque, onde residiu. Actualmente, é cronista do International New York Times. Alguns dos seus romances foram adaptados ao cinema. Tenho o Direito de Me Destruir, a sua obra de estreia, venceu o cobiçado Prémio Munhak-dongne na Coreia do Sul.