Um pescador solitário trava conhecimento com uma surreal habitante dos mares. Esta incumbe-o de uma missão que o assombra. Uma charada tão simples sob a sua complexidade aparente, que talvez se lhe revele como a chave para a própria vida. Nechant, a sereia com o nome daquela que não canta, talvez exista ou não passe de uma mentira, consoante o amor e o peixe (há quem o diga) não são mais do que mentiras. Porque de mentiras se tratam, Lourenço procura escapar a uma paixão perversa, Luana de seu nome, um amor que não é e, abrindo mão das canas e das redes, esbarra consigo mesmo conforme procura uma sereia, todas as sereias, ou um sinal de que não se estará a perder nas perigosas sinuosidades da Loucura.