Fronteiras da (des) humanidade

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By Edson Leite Ribeiro

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A ficção retrata a situação de caos, miséria e penúria que enfrentam os habitantes de um subúrbio pobre de Caracas, Venezuela, sob o autoritarismo de Maduro, especialmente a partir de seu momento mais crítico, a partir de 2018, e a saga de um grupo da comunidade local que, no ano de 2019, entende que a melhor situação seria abandonar o local e o país e procurar outra realidade para suas vidas. Diante desta decisão, eles se dividem em vários pequenos grupos, seguindo várias opções, como o Brasil, a Colômbia e os Estados Unidos, percorrendo várias fronteiras, levando e apostando todas as suas esperanças na empreitada. No caminho enfrentam várias dificuldades, perigos e percalços e, nos destinos, uma série de decepções, maus tratos e frustrações. Particularmente nos Estados Unidos, entendido como um sonho de liberdade para muitos, acabam encontrando aquele "muro" que envergonha a humanidade, as barreiras, a hostilidade, o preconceito, a violência, acirrada especialmente pelo então governante e sua política de "tolerância zero" contra migrantes, transformando aquilo que seria um sonho em um terrível pesadelo. Compreendem então que, para além das ideologias, é a prepotência, a indiferença, a falta de compaixão dos governantes pelo ser humano, as suas preferências pelas novas oligarquias, centrados no objetivo da riqueza concentrada e com políticas cada vez menos humanizadas, que produzem, não apenas as riquezas, mas também as misérias, os dramas e as crises humanitárias. Agindo assim, os governantes condenam os menos favorecidos a enfrentar novas modalidades de escravidão e à total indignidade humana, independentemente de onde estejam. Contudo, os oprimidos pela prepotência sabem que devem caminhar sempre e nutrir a esperança e a certeza de que, um dia, o amor, a compaixão, a justiça e o senso de humanidade prevalecerão.
Fronteiras da (des) humanidade