Protagonizado por um ladrão e um nobre, numa Europa em guerra, O Cavaleiro Sueco é, a par d'O Marquês de Bolibar, a obra-prima de Leo Perutz, reconhecido mestre de uma nova forma de romance fantástico. Nos primeiros anos do século XVIII, numa Europa em convulsão, ainda mergulhada na superstição e no Antigo Regime, atravessada por brigantes e dragões dos exércitos combatentes na Grande Guerra do Norte, que opõe o jovem imperador sueco à aliança formada pelas restantes potências da região, um comum ladrão acossado pelas autoridades locais para se furtar a um destino que o condenará ao patíbulo firma um pacto com um moleiro espectral e rouba a identidade a um jovem cavaleiro sueco, tornando-se imprevistamente num dos potentes do mundo. Dramático, cómico, repleto de peripécias e aventuras, O Cavaleiro Sueco partilha com O Marquês de Bolibar o estatuto de obra-prima de Leo Perutz. Conjugando elementos históricos e fantásticos, num cenário de ferro e fogo, o romance revisita uma temática distintiva da obra do autor: a troca de identidades num mundo desencantado e em desordem. Tradução do alemão de Lumir Nahodil. Os elogios da crítica: «Um artífice de primeira linha.» Graham Greene «Ao ler um romance de Perutz, fica-se com vontade de os ler todos.» Emmanuel Carrère