Após o impacto do primeiro volume que, em poucas semanas, tornou-se um dos livros mais vendidos do país segundo a lista PublishNews, esteve entre os mais lidos do jornal O Globo e conquistou reconhecimento entre profissionais e famílias que atuam com infância, "Quando a infância dói – Vol. 2" chega para aprofundar ainda mais esse necessário diálogo, um convite corajoso à reflexão sobre tudo aquilo que preferimos ignorar. O volume 2 desta obra reúne vozes diversas para escancarar o que muitas vezes é silenciado: as dores, traumas e negligências vividos por crianças em lares, escolas e instituições que deveriam protegê-las. As dores da infância nem sempre são visíveis, mas podem permanecer por toda a vida. Sob a coordenação da renomada neuropsicóloga e palestrante Karla Filó, profissionais de destaque das áreas da saúde, educação, direito e assistência social se unem para lançar luz sobre as marcas deixadas pelos silêncios familiares, pelas ausências institucionais e pelos desafios contemporâneos. Este livro amplia o debate iniciado no volume 1 e reafirma que falar sobre o sofrimento infantil não é uma escolha, é uma urgência. Com capítulos escritos por profissionais e pessoas com vivências profundas na infância real, este livro não entrega respostas fáceis, mas provoca, confronta e transforma. São relatos pessoais, reflexões teóricas, casos clínicos e caminhos diversos que vão da neurociência à espiritualidade, da psicanálise às práticas baseadas em evidências. A pluralidade dos olhares é o que torna o livro tão potente e necessário. Dividido em sete eixos temáticos – da saúde mental ao contexto escolar, das dinâmicas familiares aos transtornos do neurodesenvolvimento – o livro denuncia o mito da infância idealizada e mostra como o silêncio, a exclusão e a romantização da dor moldam adultos feridos que perpetuam ciclos de violência. Compreender a infância exige compromisso contínuo. Quem acredita já saber tudo sobre ela corre o risco de ferir, ainda que sem intenção, aquele quem deveria proteger. Este livro é para quem tem a humildade de reconhecer que sempre há mais a aprender, e a responsabilidade de agir diferente. A infância não é um capítulo encerrado, mas um terreno vivo, sensível e em constante transformação. Só quem está disposto a escutar de verdade e rever caminhos pode, de fato, fazer a diferença na vida de uma criança.