Este livro é uma referência essencial para profissionais, pesquisadores e estudantes interessados no desenvolvimento emocional infantil, reunindo de forma inédita os principais fundamentos teóricos e científicos que explicam como as emoções se formam, se organizam e se transformam na infância.

Com uma abordagem interdisciplinar e atualizada, a obra articula contribuições da psicologia do desenvolvimento, neurociência afetiva, psicanálise, genética, epigenética, pedagogia e filosofia da infância, oferecendo uma análise abrangente sobre os processos emocionais na primeira infância. São discutidos temas fundamentais como regulação emocional, apego e vínculos afetivos, temperamento, plasticidade cerebral, estresse tóxico, expressão emocional, autorregulação, neurodesenvolvimento e os impactos das experiências precoces na saúde mental e na construção do self.

Organizada em oito capítulos, a obra percorre desde os paradigmas históricos e culturais das emoções até as bases neurobiológicas e ambientais do afeto, examinando também os métodos de pesquisa em psicologia infantil e os desafios éticos das investigações com crianças pequenas. O livro valoriza a triangulação metodológica e propõe uma visão integrativa do afeto como fenômeno biopsicossocial, relacional e cultural.

Voltada para áreas como psicologia, educação infantil, neurociência do desenvolvimento, serviço social, medicina, enfermagem pediátrica e políticas públicas para a infância, esta obra oferece subsídios teóricos e práticos para quem atua com o cuidado emocional na primeira infância, com ênfase na promoção da saúde mental, na formação docente e no desenvolvimento integral da criança.

Mais do que um compêndio técnico, este livro é um convite à reflexão ética sobre o lugar da emoção na infância: como escutar os afetos da criança? Como proteger a subjetividade em contextos de vulnerabilidade? Como transformar o cuidado em política e a escuta em prática cotidiana? Ao unir rigor acadêmico e sensibilidade humanista, a obra afirma a importância de reconhecer o afeto como dimensão fundante da infância — e, portanto, como base para a construção de uma sociedade mais justa, empática e responsável.