A capacidade cognitiva da linha em Galileu, Hobbes e Hooke

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By Horst Bredekamp

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Neste ensaio de Bredekamp, a visualidade e os processos da imaginação gráfica, em especial o desenho, constituem um paradigma do pensamento científico e filosófico. Os casos de Galileu, Hobbes e Hooke permitem verificar como o exercício visual do desenho se adequa ao princípio da descoberta, ao abrir e considerar novos domínios de observação. A sua relação com novos meios de visualização, como o telescóspio ou o microscópio, garante a possibilidade analógica de traduzir e de revelar as formas e as forças que se ocultam na natureza ou na sociedade.
Com a prática do desenho, Galileu, Hobbes e Hooke souberam articular as premissas de uma antiga dicotomia existente entre observação empírica e criação, entre a abstração e visualidade ou, ainda, entre intuição e pensamento.
Neste sentido, a aptidão para investigar e pensar decorrem de uma singular capacidade expressiva e artística que se autonomiza em processos e provas de conhecimento. A capacidade cognitiva da linha infere assim uma nova disposição do desenho e uma consequente vontade de pensar o invisível mundo da natureza e do homem.

A capacidade cognitiva da linha em Galileu, Hobbes e Hooke