A árvore mais sozinha do mundo

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By Mariana Salomão Carrara

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Mariana Salomão Carrara repete a proeza: depois do arrebatador Não fossem as sílabas do sábado - distinguido com o Prémio São Paulo de Literatura -, oferece-nos uma história que encanta e perturba, uma história como nunca lemos antes. «Eles sabem tanto de amor, o amor tem dessas coisas, que é manter viva do lado de casa uma árvore venenosa que só quer acabar de viver.» No núcleo, temos uma família, força motriz dos grandes livros: os pais, Carlos e Guerlinda, extenuados pelo trabalho numa plantação de tabaco; e os filhos, Alice, Maria e Pedro, já com as vidas dedicadas à lavoura e envenenadas pelos pesticidas. São fumicultores, vivem esquecidos pelo mundo e lutam para sobreviver à escassez de tudo e ao colapso climático. Num desfile de desgraças-doenças-infortúnios, mas também de sonhos-desejos-vitórias, subvertem-se códigos de leitura e desvelam-se a pouco e pouco os narradores inanimados deste romance, que fazem companhia a personagens maiores que a vida. Movidos pelo amor, o assunto mais sério desta história, juntos conduzem o leitor até ao «outro lado do espelho», um lugar de sonho e pesadelo. Formalmente arrojado, socialmente incómodo, literariamente primoroso: A árvore mais sozinha do mundo confirma Mariana Salomão Carrara como uma escritora ao mesmo tempo clássica e inventiva, que desafia o cânone e o integra na perfeição. Os elogios da crítica: «Mariana Salomão Carrara investiga 'essa coisa obscura' do humano, 'de saber o que é o certo, o melhor, e fazer o contrário' [...]. A autora, no entanto, não nega espaço para falar de amor. Há na trama uma árvore que vê tudo de cima, soberana num reino de misérias, e ela consegue enxergar curas possíveis para uma terra pervertida por toxinas.» Anna Virginia Balloussier, Quatro Cinco Um «As árvores estão em boa companhia [no] hipnótico A árvore mais sozinha do mundo [...], que nos leva ao encontro de outras vozes, além da desconfiada maquinação dos humanos — outras humanidades, onde segredos das relações das famílias humanas são desvelados em alternadas observações da omnipresente voz da Árvore, que tudo vê e sabe da nossa indeterminação e miséria.» Ailton Krenak, Folha de S. Paulo «Sob o comando criativo da escritora, a variedade de narradores inanimados não soa em nada artificial. Ao contrário, eles ajudam a humanizar um cenário brutal e oculto.» Paula Sperb, Carta Capital «A árvore mais sozinha do mundo narra com uma ternura e poesia únicas a triste história da família de Guerlinda e Carlos. Inspirada por uma notícia de jornal sobre o drama dos fumicultores do sul do Brasil, Mariana Salomão Carrara usa a prosopopeia como recurso para contar o declínio de Carlos e de toda a sua família. [...] Com toques de fábula, [eis] o retrato de um pedaço esquecido do país, das relações abusivas de trabalho no meio rural, da falta de entendimento (e tratamento) sobre saúde mental e, principalmente, de como a falta de perspectiva, de sonho, resulta num enorme corroer interno.» Renata Piza, ELLE
A árvore mais sozinha do mundo