Sign up to save your library
With an OverDrive account, you can save your favorite libraries for at-a-glance information about availability. Find out more about OverDrive accounts.
Find this title in Libby, the library reading app by OverDrive.

Search for a digital library with this title
Title found at these libraries:
Library Name | Distance |
---|---|
Loading... |
A caminho de se tornar pai e deixando, com a morte do seu, o papel de filho, Hugo Gonçalves encerra o ciclo que tinha começado com Filho da mãe.
Um texto profundo e comovente sobre o que significa hoje ser homem e pai.
«Lembramos para tentar fazer sentido do que não conseguimos esquecer.» Uma morte e um nascimento separados por poucos meses. Um desencontro que impediu Hugo Gonçalves de ser pai e filho ao mesmo tempo, mas que o levou a indagar a história da família e um património em que a virilidade era uma divisa.
Alternando o registo do diário com a escrita do romancista, o drama com o humor, este livro assumidamente biográfico explora a difícil relação de um filho, órfão de mãe, com o pai viúvo, desde a infância até à idade adulta, quando a morte os separa e o filho se torna, também ele, pai de um rapaz.
Que fazer com os modelos de masculinidade, herança de homens forjados na escassez, na dureza e na lealdade do sangue? Que género de paternidade escolher para si, agora que o escritor tem um filho pequeno? Que significa, hoje, ser homem e pai? É a partir das dúvidas, num tempo de certezas polarizadas e trincheiras ideológicas, que viajamos pelas décadas e pelo mundo, da pequena aldeia raiana dos antepassados do autor até Nova Iorque, Madrid e Rio de Janeiro do século XXI, seguindo o rasto da memória, do corpo, do sexo, do amor, da escrita e da paternidade.
Um texto comovente e inquietante, que vem enriquecer a odisseia pessoal do autor, iniciada com Filho da mãe, que tocou milhares de leitores. Os elogios da crítica: «Filho do pai é muito mais do que o reverso de Filho da mãe [...]. É uma demanda ainda mais intensa da sua identidade, um jogo de espelhos em que passado e futuro se cruzam, com modelos de sociedade e educação em confronto. [...] um poderoso e inesperado retrato de um escritor enquanto homem consciente da complexidade dos afetos, das conceções de virilidade e da importância do que cada geração deixa à seguinte.»
Luís Ricardo Duarte, Visão «Uma obra-prima. Escrito como um rio de palavras justas e com um tom encantatório.»
António Pedro Vasconcelos (sobre Filho da mãe) «Uma obra pessoalíssima, na primeira pessoa até ao tutano, é um livro em que me revi ao virar de muitas páginas — revi experiências e silêncios, a dor da perda e o mistério da memória, revi o tempo e o país em que cresci, nessa primeira metade dos anos 80, quando Portugal já não queria ser o que havia sido mas ainda não era o que nem imaginava que viria a ser.»
Filipe Santos Costa, Expresso(sobre Filho da mãe) «Deus Pátria Família agarra o leitor pelos colarinhos, logo a abrir, e nunca mais o abandona. [...] Podemos lê-lo como um policial, uma reconstituição histórica, um questionamento religioso, um estudo de personagens, um enredo com pontas bem atadas. Mas talvez seja, acima de tudo, um desafio ao leitor: o de se rever hoje no que o passado já experienciou. Ler para não radicalizar.»
Luís Ricardo Duarte, Visão