A primeira parte apresenta algumas posições filosóficas, psicológicas e sociológicas que negam totalmente a religião e/ou a Deus. É uma posição que declara a religião como consciência falsa ou simples ideologia para, como tal, dever negá-la. Tal posição pretende liquidar a religião em nome da razão, que pretende ser a única possuidora da verdade, considerando a religião e/ou Deus como ilusão. A segunda, portanto, parte apresenta algumas teorias filosóficas, sociológicas, antropológicas/culturais e teológicas que aceitam ou afirmam a religião e/ou Deus. Com diferentes estratégias, os defensores dessa posição entendem a religião e ou/ Deus como sendo uma dimensão do ser humano interpretável a partir do traço característico fundamental da constitutividade ontológica da pessoa enquanto ser espiritual. Em outras palavras, significa que a religião é uma atividade humana relacionada ao Ser absolutamente necessário. Os filósofos, sociólogos, antropólogos, teólogos pretendem mostrar que o ser humano é homo religiosus.