Tendo como objetivo a identificação e valorização dos recursos do território, apresentamos uma reflexão sobre o modo como a máscara se expressa recurso e património.Relevando as narrativas em que se insere, mostramos a especificidade das construções oferecidas pelos Caretos de Podence e Lazarim das regiões de Trás-os-Montes e Alto-Douro, ou dos Cardadores de Vale-de-Ílhavo, da região da Beira-Litoral, no centro de Portugal. Além-fronteiras, debruçamo-nos sobre as poéticas ofertadas pelos espetáculos do Boi Bumbá e da Diablada.Questionando-as, intentando a sua divulgação e valorização, expomos como a máscara, bem como as paisagens visuais e sonoras por ela enformadas, exteriorizam rituais e ritos, símbolos e formas que definem imaginários e manifestações civilizacionais próprias e presentes nos festejos do Carnaval, do Entrudo, das Festas Joaninas e dos Santos Padroeiros, bem como em Honra da Virgem Mãe.